Em meio à onda de violência nas rodovias do Sistema Anchieta Imigrantes (SAI), o anúncio de que a tarifa dos pedágios subirá a partir desta sexta-feira (1º), de R$ 23,00 para R$ 25,20, não foi bem recebida pelos motoristas, que costumam utilizar as rodovias que ligam a Baixada Santista à Capital.
O aumento garantiu ao pedágio a permanência em primeiro lugar como sendo o mais caro do Brasil. Porém, segundo o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), que esteve em Santos nesta quinta-feira (30), apesar do reajuste não ter agradado, o índice aplicado foi "o menor possível", entre os estudados pelo Estado.
Alckmin justificou o aumento, considerado abusivo por parte da população, a um contrato firmado com a Ecovias, concessionária que administra o SAI, ainda na década de 90 e que prevê reajustes anuais. O governador também afirmou que o valor definido é resultado de um “esforço” do Estado.
O aumento garantiu ao pedágio a permanência em primeiro lugar como sendo o mais caro do Brasil. Porém, segundo o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), que esteve em Santos nesta quinta-feira (30), apesar do reajuste não ter agradado, o índice aplicado foi "o menor possível", entre os estudados pelo Estado.
Alckmin justificou o aumento, considerado abusivo por parte da população, a um contrato firmado com a Ecovias, concessionária que administra o SAI, ainda na década de 90 e que prevê reajustes anuais. O governador também afirmou que o valor definido é resultado de um “esforço” do Estado.
“Pelo contrato, o reajuste é anual, no 1º de julho e, pelo IGPM (Índice Geral de Preços - Mercado), o reajuste seria de 12,2%. Fizemos um esforço para aplicar o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que é de 9,3%. Se você pegar as rodovias federais, vai perceber que todos as tarifas aumentaram 14, 15 até 18% (…). Aqui nós aplicamos o menor índice e as obras são entregues”, justificou.
Segurança nas estradas
No final do mês passado, um turista morreu após ser atingido por uma pedra,arremessada por criminosos na Anchieta, em Cubatão. Após o episódio, o Governo Estadual garantiu que iria reforçar a segurança nas estradas. No entanto, novos assaltos no SAI vêm sendo registrados desde então.
Apesar disso, Alckmin afirmou que de janeiro até agora foram presos 92 criminosos em estradas do SAI, dos quais 16 menores de idade. “Hoje vieram para a Baixada a Rota, a Rocam e o Sistema de Blindados do Choque, além do chamado Guardião (veículo blindado para ações estratégicas da Polícia Militar)”. O veículo tem capacidade para transportar 24 policiais para ações especiais e sua estrutura impede até a perfuração por tiros de fuzil.
O governador também foi indagado sobre a restrição do acesso de jornalistas a boletins de ocorrência (BO) registrados pela Polícia Civil na região. Apesar das críticas, a decisão, conforme Alckmin, atende a uma resolução, que resguarda os dados pessoais de vítimas e testemunhas. O governador também ressalta que, em nenhum momento, o Governo Estadual “tentou ser omisso”.
“Somos um dos poucos estados brasileiros que tudo é colocado no portal, a única coisa que a lei não permite são os dados pessoais das vítimas e testemunhas. O restante está no portal. Se quiserem mais informações, a Secretaria de Segurança fornece. Não temos nenhuma razão para omitir nada. Apenas a lei não permite tornar público dados de intimidade”.
No final do mês passado, um turista morreu após ser atingido por uma pedra,arremessada por criminosos na Anchieta, em Cubatão. Após o episódio, o Governo Estadual garantiu que iria reforçar a segurança nas estradas. No entanto, novos assaltos no SAI vêm sendo registrados desde então.
Apesar disso, Alckmin afirmou que de janeiro até agora foram presos 92 criminosos em estradas do SAI, dos quais 16 menores de idade. “Hoje vieram para a Baixada a Rota, a Rocam e o Sistema de Blindados do Choque, além do chamado Guardião (veículo blindado para ações estratégicas da Polícia Militar)”. O veículo tem capacidade para transportar 24 policiais para ações especiais e sua estrutura impede até a perfuração por tiros de fuzil.
O governador também foi indagado sobre a restrição do acesso de jornalistas a boletins de ocorrência (BO) registrados pela Polícia Civil na região. Apesar das críticas, a decisão, conforme Alckmin, atende a uma resolução, que resguarda os dados pessoais de vítimas e testemunhas. O governador também ressalta que, em nenhum momento, o Governo Estadual “tentou ser omisso”.
“Somos um dos poucos estados brasileiros que tudo é colocado no portal, a única coisa que a lei não permite são os dados pessoais das vítimas e testemunhas. O restante está no portal. Se quiserem mais informações, a Secretaria de Segurança fornece. Não temos nenhuma razão para omitir nada. Apenas a lei não permite tornar público dados de intimidade”.