O setor de transporte tem sido fortemente impactado por este momento de crise no Brasil. É o que comprova a Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador – 2015, realizada pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) com representantes de todos os modais, tanto de cargas quanto de passageiros. O levantamento revela um quadro de pessimismo e falta de perspectiva de melhoria a curto prazo. A maioria (86,0%) dos transportadores entrevistados não confia na gestão econômica do governo federal. Praticamente a metade (49,0%) acredita que o país só voltará a crescer em 2017. Outros 19,6% esperam crescimento somente em 2018.
Neste ano, 54,0% dos entrevistados disseram que deverão ter redução da receita bruta na comparação com 2014. O fraco desempenho econômico e a retração da demanda dos setores produtivos têm levado a maior parte dos transportadores ouvidos na Sondagem a reduzir seus quadros de funcionários. 79,1% deles tiveram que demitir em 2015 e 29,3% acham que, no próximo ano, reduzirão sua expectativa de contratação formal.
“O momento é de alerta e inspira cuidados nos diversos segmentos do transporte. No ano passado, os transportadores já não se mostravam otimistas, mas, agora, a situação está ainda mais grave. É a pior expectativa em relação ao desempenho de suas atividades desde o início da Sondagem da CNT, em 2012”, diz o presidente da Confederação Nacional do Transporte, Clésio Andrade. Foram ouvidos representantes de todos os modais (rodoviário, ferroviário, aquaviário e aéreo), no período de 26 de agosto a 17 de setembro, em todo o Brasil.
No rodoviário de cargas, 36,4% dispensaram transportadores autônomos de carga agregados em 2015 e 57,2% perceberam aumento do número de casos de roubo de cargas nas áreas em que atuam. No aquaviário, a maioria (57,5%) das EBNs (Empresas Brasileiras de Navegação) teve aumento do custo operacional. Já no ferroviário de cargas, 60% das empresas esperam aumento no volume de cargas movimentadas em 2015 e 2016. A Sondagem também mostra as expectativas dos representantes do transporte urbano de passageiros por ônibus, do transporte metroferroviário, do rodoviário de passageiros e do aéreo.
Ao falar sobre crise na economia, infraestrutura e atividade transportadora, os entrevistados também indicaram os principais entraves ao crescimento do setor. Para 67,7%, a elevada carga tributária é um dos principais problemas do setor de transporte.
De acordo com Clésio Andrade, é necessário implementar estratégias eficazes para que o país retome o crescimento econômico e contorne os efeitos da crise. "Investir em infraestrutura de transporte e diminuir a carga tributária e a burocracia são algumas das medidas mais urgentes. Com essas ações, reduziremos custos logísticos, proporcionaremos o aumento da competitividade e mostraremos à sociedade que o setor transportador pode dar um grande impulso para a retomada do crescimento”, afirma o presidente da CNT.
Neste ano, 54,0% dos entrevistados disseram que deverão ter redução da receita bruta na comparação com 2014. O fraco desempenho econômico e a retração da demanda dos setores produtivos têm levado a maior parte dos transportadores ouvidos na Sondagem a reduzir seus quadros de funcionários. 79,1% deles tiveram que demitir em 2015 e 29,3% acham que, no próximo ano, reduzirão sua expectativa de contratação formal.
“O momento é de alerta e inspira cuidados nos diversos segmentos do transporte. No ano passado, os transportadores já não se mostravam otimistas, mas, agora, a situação está ainda mais grave. É a pior expectativa em relação ao desempenho de suas atividades desde o início da Sondagem da CNT, em 2012”, diz o presidente da Confederação Nacional do Transporte, Clésio Andrade. Foram ouvidos representantes de todos os modais (rodoviário, ferroviário, aquaviário e aéreo), no período de 26 de agosto a 17 de setembro, em todo o Brasil.
No rodoviário de cargas, 36,4% dispensaram transportadores autônomos de carga agregados em 2015 e 57,2% perceberam aumento do número de casos de roubo de cargas nas áreas em que atuam. No aquaviário, a maioria (57,5%) das EBNs (Empresas Brasileiras de Navegação) teve aumento do custo operacional. Já no ferroviário de cargas, 60% das empresas esperam aumento no volume de cargas movimentadas em 2015 e 2016. A Sondagem também mostra as expectativas dos representantes do transporte urbano de passageiros por ônibus, do transporte metroferroviário, do rodoviário de passageiros e do aéreo.
Ao falar sobre crise na economia, infraestrutura e atividade transportadora, os entrevistados também indicaram os principais entraves ao crescimento do setor. Para 67,7%, a elevada carga tributária é um dos principais problemas do setor de transporte.
De acordo com Clésio Andrade, é necessário implementar estratégias eficazes para que o país retome o crescimento econômico e contorne os efeitos da crise. "Investir em infraestrutura de transporte e diminuir a carga tributária e a burocracia são algumas das medidas mais urgentes. Com essas ações, reduziremos custos logísticos, proporcionaremos o aumento da competitividade e mostraremos à sociedade que o setor transportador pode dar um grande impulso para a retomada do crescimento”, afirma o presidente da CNT.